domingo, fevereiro 25, 2007

Irritando-se por coisas inúteis


Já repararam como nós transformamos as nossas vidas em um inferno constante da forma mais estúpida possível? É verdade, quer ver...aposto que de todos os comentários que eu fizer, pelo menos em um você irá se enquandrar.
- Já ficou reclamando do babaca que estacionou coladinho ao seu carro e agora você não pode abrir a porta? Ficou xingando o outro, querendo arranhar o carro dele, pensando mil maldades para fazer, enquanto estava atrasado ou louco para ir embora. Então, por quê ao invés de reclamar como uma bicha não abriu a outra porta, entrou no carro e foi embora???
- Apertar o botão do elevador várias vezes, acreditando fielmente que assim ele virá mais rápido e se irritando ao perceber que não veio;
- Ficar no ponto esperando um ônibus que esteja vazio na hora do rush e reclamar sempre que ele passa lotado;
- Discutir asperamente com um torcedor de outro clube, isso é outra inutilidade do ser humano, primeiro porque ninguém irá dar o braço a torcer, mesmo que saiba que está errado, segundo que eu não conheço nenhum torcedor que mudou de clube depois de ser convencido em uma discussão;
- Convencer a mulher de discutir a relação do dia seguinte e não à meia-noite. Não conheço uma pessoa que conseguiu;
- Verificar a sua pasta de dente toma amaçada de forma errada, Que merda mais inútil, a pasta continua a mesma, a quantidade a mesma, mas as neuroses....
- Ficar buzinando quando o trânsito está todo engarrafado. Imagino que a sua buzina funcione como um roto-rooter de carros, desentupindo tudo e dando livre acesso.

Por esses inúmeros momentos de irritação que transformamos nossas vidas nessa zorra dos infernos. Tá nervoso? relaxa, senão não encaixa.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Os 4 cavaleiros do apocalipse


Vivi um carnaval totalmente diferente do normal. Ok, eu sei que isso não existe, existem malucos suficientes para passar o carnaval das mais diversas formas...eu concordo, mas o meu foi diferente, passei refletindo sobre a vida, o mundo, as formas, o corpo...Várias indagações me vinham a mente enquanto eu passeava calmamente sob um sol de 39º nas areias de Cabo Frio...
Me detive a quatro, para não alongar muito, minha terapeuta já reclamou disso.
A primeira delas foi o Dunga e suas camisas; o que será que passa na cabeça do treinador do Brasil para se fantasiar daquela forma? Só pode ser amor...aquele amor incondicional que pais têem pelas suas crias; falta senso crítico e sobra esse amor. Mostrar ao mundo as criações de sua filha, que estuda moda, coitada da moda, àquelas roupas de fashions week da vida, que ninguém entende nada e que todo mundo tem a certeza, que nunca vestirá e também nunca irá ver ninguém usando, nem aqui no terceiro mundo e muito menos em Nova York, Milão e Paris.
Putzgrila...como são esquisitas aquelas combinações...parecem figurinos de uma ala do bloco de rua, das mais chinfrins.Por esse amor, ele se transformou em um dos 4 cavaleiros do apocalipse, fácil, fácil...
Voltando da praia, dormi e acordei a tempo de assistir à páginas da vida e indaguei aonde o Manoel Carlos mora no Leblon. Deve ser num cortiço, onde partem todas as fofoqueiras do bairro a descobrir mais fofocas e problemas alheios que a revista Caras. Como o Leblon pode ter tantos problemas como os que ele coloca na novela...O Leblon dele é pior que Favela, tendo uma diferença de PIB, claro...o do Leblon é alto; as brigas e confusões são na maioria das vezes com classe, diferente dos barracos criados na favela que sempre terminam ou em pagode ou em tiroteio. Com essa imaginação, Manoel Carlos é o segundo cavaleiro do apocalipse.
A essa altura já estava desistindo de pensar, quando abunda à minha televisão à Viradouro, fiquei embasbacado, orgulhoso de morar num país que produz esse carnaval, que vende ao exterior essa imagem de beleza, perfeição, organização e criatividade. Logo fui folhear as páginas dos jornais para saber quem era o mago que, com certeza, inovou mais uma vez no carnaval, e eis que surge Paulo Barros, o Joãosinho Trinta do novo milênio, esse cara é demais...Eu já falei que adoro e admiro quem é bom, pois é, sou assim, e essa maluquinho arrebenta. É um professor para quem trabalha com arte e criatividade...ele é talento e dos melhores. Com toda a criatividade e ousadia na avenida, Paulo Barros é o terceiro cavaleiro do Apocalipse.
Estava no meu auge a essa altura, em êxtase total, quase um orgasmo múltiplo pêniano, quando ouço ao fundo, a voz daquele criaturinha que há 10 anos não se cansa de me chamar de tio, mesmo com todas as minhas negativas na tentativa de aproximação, lá vinha ela, Amanda Hellen, assim mesmo, com h e dois eles, que mau gosto; cantando, ou melhor, achando que sim, seu repertório de músicas americanas, algumas até boas, não na voz dela, mas boas, a acabar com o meu prazer sonoro e a esta altura visual também, não pude me esquecer dela no restante do carnaval, até por que ela não deixa, continuava com seu estilo negro-afro-crioulo-pretinho de ser, leia-se, se exibindo o tempo todo, coisa de leonino, só pode ser, mas eu a amo do mesmo jeito...Ufa!!! como foram difíceis essas palavras...
Consegui me libertar das amarras da áurea do carnaval, que mexem com seu interior, literalmente, e voltei a realidade, imaginei meu mundo com esses 4 cavaleiros a defendê-lo de um possível ataque alienígena. (Vai que o Will Smith e o Tommy Lee Jones, ou a organização MIB não conseguem detê-los).
Assim me senti protegido para o resto do ano, até da volta de Cabo Frio, que é um inferno.

Dunga, Manoel Carlos, Paulo Barros e Amanda Hellen...Salve Jorge e agora o Carlos também.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

IMAGINEM COMO SERIA O MUNDO



Tinha um milhão de idéias para escrever hoje, desde o pequeno João Hélio, assunto em moda, até o filme de diamantes da África, mas todas as idéias, excluindo as do esporte, tinham relação com violência, caos, baderna, todas as mazelas dos centros urbanos, tentei me afastar disso. Não consegui....Com essa poluição toda em mente me lembrei dos filmes violentos que fizeram sucesso na minha adolescência....e me deparei com um dilema, O que aconteceria se MacGyver e Rambo se unissem e do outro lado tivesse Chuck Norris e Schwarzenegger ???? Fiquei horas imaginando as cenas, o mundo, quase refilmei Guerra dos Mundos e tudo, lógico que sem Tom Cruise, ficaria muito melódico e chato com ele. Quase enlouqueci, mas leiam e vejam se eu estou tão errado.
MacGyver conseguia resolver tudo, era um professor buginganga melhorado, tipo 2.0, upgrade do Firefox, aqueles bem feitos, impressionante, conseguia conter ácido com chocolate, criar um avião de controle remoto com uma máquina de lavar velha, gênio, quase um x-man. Já Rambo era quase um superhomem, sem Kryptonita. Relembrando o passado, no 1º Rambo, ele tinha apenas uma faca e derrotou o sistema americano; no 2º ele resgata os prisioneiros no Vietnam, com apenas uma arma; no terceiro quando ele consegue um helicóptero eu realmente acreditei que ele dominaria o mundo.
Agora os dois juntos....Infinitas possibilidades de vitória, não existiria adversário. Eis que, forçando um pouco mais a mente, me lembro de outros clássicos e teremos Arnold Schwarzenegger, em Comando para matar e Chuck Norris, em qualquer filme, por qeu são todos iguais mesmo. Schwarzenegger consegue criar uma cena antológica em Comando para matar quando acuado num quarto de produtos de jardinagem, ele detona vários militares super treinados e recupera sua filha sequestrada. Uau, que cena, que capacidade. Já Chuck é o cara, invade qualquer território inimigo, mete a porrada em todo mundo, parece um tanque humano, literalmente falando.
Depois de introduzirmos os astros, imaginem como eu fiquei pensando nesse confronto, o que aconteceria? Eles dominariam o mundo...facilmente por sinal...E olhe, nem Pink e Cérebro conseguiram isso e toda a noite eles tentam...ainda vêem me dizer que o crime é organizado, fala sério, com esses caras o Al Qaeda seria detonado, Milícias, tráfico, terroristas, o Esqueleto, o Darth Vader, o Big Brother e aquela ilha de Lost, tudo terminaria. Há não ser que as meias Vivarina, aquelas que não rasgam nunca, fossem usadas pelos inimigos do Jack Bauer, aí coisa poderia complicar....Mas isso é um outra história e eu preciso dormir....Já viajei demais....ou acabo escrevendo uma trilogia igual ao Tolkien e seu maravilhoso Senhor dos Anéis.